Projeto Democratização da Leitura
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Arqueiro Negro
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Dom Dez 18, 2016 1:40 am
Nota: Se gostarem vou posta cada capitulo em um sabado

Capítulo 1

Quando o primeiro estrondo de trovão soou sobre o Carrol A. Deering, Ivar ,Tormenta abriu os olhos. Tremendo, ele se afastou das cobertas inferiores e foi até a proa para ver oque acontecia. A tempestade apareceu do nada. Caiu em cima de Ivar no momento em que estava mais vulnerável, depois de sair do porto, em mar aberto.
Não lhe deu chance.
O céu mudou de cor. O calor do sol desapareceu num instante e a chuva caiu em pesados projéteis de água que queimavam e o congelavam ao mesmo tempo.
A água sacudia embaixo dele, como um touro tentando derrubar o Toureiro. O navio se agarrava às ondas, Ivar se agarrava ao navio, com as amarras de segurança, elas oferecendo pouca tranquilidade. De que adiantava estar amarrado a um navio quando a qualquer momento o mar poderia parti-lo ao meio ou esmagá-lo?
— Vamos morrer! — gritou Ivar de volta, acima do rugido da água.
— Ainda não morremos! — Retrucava Capitã Sadie Farrell
E no momento mais inoportuno Sadie, a capitã, começou a cantar:

Yo ho, yo ho! Uma vida de pirata pra mim!
Nós pilhamos, espoliamos e roubamos
Bebei amigos, Yo ho!
Nós sequestramos e arruínamos sem nos importar
Bebei amigos, Yo ho!
Yo ho, yo ho! Uma vida de pirata pra mim!
Nós extorquimos e roubamos e até saqueamos
Bebei amigos, Yo ho!
Pilhamos e fraudamos e até liquidamos os altos-soldados
Bebei amigos, Yo ho!
A bucaneira cantava corajosamente, todos a olhavam com olhos de espanto, Mas Ivar agarrou aquela migalha de consolo e se juntou a ela.
Yo ho, yo ho! Uma vida de pirata pra mim!
Nós colocamos fogo e incendiamos
Bebei amigos, Yo ho!
Nós queimamos cidades, somos realmente medonhos
Bebei amigos, Yo ho
Enquanto todos cantavam, Ivar olhou para todos, nada mais importava a não ser aquele momento. A tempestade continuava furiosa, mas ele agora se sentia perfeitamente seguro, todos começaram a cantar mais alto a cima do rugido do mar.
Nós somos saqueadores, bandidos e ladrões
Bebei amigos, Yo ho!
Nós somos perversos, malvados demais
Bebei amigos, Yo ho!
Yo ho, yo ho! Uma vida de pirata pra mim!
Yo ho, yo ho! Uma vida de pirata pra mim!
Os dois ainda estavam cantando quando o navio girou e a amurada se partiu ao meio.

Ivar e Sadie foram separados e jogados para baixo, na água gélida e revolta.
Ivar ficou olhando pedaços do navio afundarem passando por ele. Muitos corpos, barris e livros passaram em redemoinho. Estendeu a mão para eles e os viu ir dançando para longe. Sorriu. Abaixo da superfície havia uma calma, um porto seguro da tempestade que Gritava em cima. Era tentador ficar ali e afundar com os outros pedaços do navio. Poderia ser um bom modo de morrer.
Não, não podia morrer precisava encontrar Sadie! Livrou-se do transe e com cada força de seu corpo abriu caminho subindo pela água. Era difícil e doloroso, mas era necessário todo o esforço para não se soltar, não se abrir à água e afundar de volta na escuridão.
Mas Ivar lutava contra a chuva de destroços vindo para ele enquanto se aproximava dos restos do navio. Rompeu a superfície, com as ondas o açoitando o tempo todo. Engolindo a água salgada e com ânsias de vômito, olhou desesperado ao redor em busca de algo que boiasse para se agarrar. E procurando a sua capitã.
A salvação de Ivar acabou sendo um pedaço do navio. Agarrou com força a borda serrilhada, subindo em cima da tábua. Foi um esforço enorme e suas mãos estavam feridas. A água salgada só fazia aumentar a dor. Mas Ivar encheu os pulmões de ar e percebeu que havia conseguido. Estava vivo.
A tempestade continuava furiosa, mas agora um pouco mais branda. Mas onde estava Sadie? Ivar examinou a água negra inquieta, procurando o rosto de sua capitã em meio aos destroços. Logo a avista.
— SADIE, VENHA EU IREI TE AJUDAR! — Gritava Ivar nervoso
— NÃO, UMA CAPITÃ NUNCA ABANDONA SEU NAVIO! — Respondia Sadie
— NÃO SEJA LOUCA, VAMOS VOCÊ VAI MORRER SE FICAR AÍ! — Retrucava Ivar — Você vai morrer — ele falava com a voz se esvaindo.
Logo ele percebe que uma névoa estava chegando. Ficou mais densa, envolvendo-o numa nuvem. Não! Agora jamais iria reencontrá-la. Balançou as mãos ao redor, tentando empurrar a névoa para longe, mas isso só serviu para desequilibrá-lo.
Não podia mais fazer nada a não ser lutar por sua vida. Logo Ivar perdeu a noção de quanto tempo havia ficado à deriva. Pareceu uma eternidade, mas podiam ter sido apenas alguns minutos. Agora a névoa estava diminuindo. Através dela pôde ver a sombra de um navio.
— O navio girou. Mudou de direção no meio do oceano. Como se tivesse parado por algum motivo. Achei que fossem me resgatar. Gritei tanto que já não tinha mais voz. Mas ninguém me ouviu. Ninguém me viu.
Ivar havia se exaurido e agora as pálpebras pesadas se fecharam. No entanto, na escuridão de sua mente, podia ver tudo com perfeita clareza. Lá estava aquele navio outra vez, afastando-se à luz dourada. A figura de proa sorria docemente e as velas escuras balançavam com suavidade na noite que vinha chegando. E junto ao timão, sozinha mas sem medo, estava a MORTE.
Ivar abre os olhos rapidamente pensando ver o navio se aproximando. Devia estar imaginando — alucinando, enquanto a morte se aproximava.
e sem saber como o jovem Elfo gritou de novo. — Ei! Socorro!
Não fazia sentido. Seu corpo estava insensível e pesado, e agora parecia que a mente também perdia a luta. Sua capitã havia morrido. O navio que poderia tê-lo resgatado estava indo embora. A única opção era desistir e se juntar à capitã em sua sepultura de água.
O devaneio foi rompido por uma voz ao lado.
— Aqui, agarre meu braço. Agora você está em segurança.
Foi puxado para dentro com firmeza, caindo sobre o piso do pequeno barco escaler. Agora que seu gigantesco esforço havia acabado, ele se sentiu absolutamente em paz.
— Fique aí deitado e respire do melhor modo que puder. Você está meio afogado, mas vivo.
A voz da pessoa que o havia resgatado era suave mas incisiva.
Ivar podia enxergar pouca coisa estava completamente exausto, mas, quando tentou levantar a cabeça para ver algo, uma súbita dor invadiu seu corpo. Ele apenas podia ouvir apenas uma voz.
— Parece que ele é o filho que a rainha está procurando. Levem-no, ele deve ser torturado!
Ivar submergia em uma escuridão calma e intensa, mais algo o puxou daquele conforto, algo ruim, UM DÊMONIO. Ele sente uma dor imensa, estava amarado em uma cadeira com cordas que machucavam seu pulso. Havia alguém com ele, uma garota de voz suave mas incisiva.
— Olá Ivar...
— Quem é você? O que vai fazer?
— Ivar, Oque você acha que é a definição de “Matar pela metade” é ser “Morto pela metade”? Então acho que a pessoa teria que ir até a metade do ato que iria matar. Consideraram-se a destruição de todo o seu corpo como “Uma morte completa” Então se separarmos metade superior do corpo o dano será diferente. Você pode viver sem a parte inferior do seu corpo, mas se a parte superior for esmagada você morre.
— Do que v-você esta falando...?
— Você deve esta pensando “Nesse caso, e os órgão?” Foi o que Pensei. Mas nesse caso eu tenho que pensar no valor de cada órgão também. Em primeiro lugar organiza-los é difícil. Vamos pegar o cérebro como exemplo ele conta como um só órgão? Ou deveria dividir em cerebelo, cérebro e um hipocampo...?
— O-o que? — Ivar sentia uma mistura de medo e raiva algo que nunca tinha sentido antes por um humano, quem ela seria? A única coisa que pensava era “EU VOU MORRER AQUI”
— Então, eu escolhi os ossos. Há 206 ossos no corpo de uma pessoa. Eu não sei se Humanos e Elfos tem ou não a mesma estrutura, mas se todos forem quebrados então a pessoa certamente morrerá. Os ossos são simétricos nos lados direito e esquerdo, então parti-los na metade é fácil. EM OUTRAS PALAVRAS, COMEÇANDO DE AGORA, EU VOU QUEBRAR 103 DE SEUS OSSOS.
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Dom Dez 18, 2016 12:12 pm
Pirataria Bucaneira Very Happy
Obrigada!
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Seg Dez 19, 2016 5:15 am
HelenaRibeiro escreveu:Pirataria Bucaneira Very Happy
Obrigada!
srsrsr entrei na vaibe de pirata assistindo One piece
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Ter Jan 24, 2017 8:18 am
Onde anda o resto?
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Qua Fev 01, 2017 5:48 pm
HelenaRibeiro escreveu:Onde anda o resto?
to sem pc por isso ainda não postei
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